terça-feira, 9 de agosto de 2016

Até já....segue ali....

Pois é...quando começamos a blogar tudo é rosa e cheios de pica vamos abrindo mais uma página ...pois...até é tão giro...


Não fazendo grande sentido continuar com este projecto segue o passo aqui.


Fala-se de um pouco de tudo e tambem faz sentido falar do bom do país e arredores por lá ...então

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Bodas de Fígaro - CCB - Orquestra Metropolitana












Pela mão da Orquestra Metropolitana de Lisboa, ontem tivemos a presença no Pequeno Auditorio do CCB de um magnifico atelier de opera.

Não tendo um ouvido especialmente treinado para a magnifica musica clássica e muito menos para ópera apesar da curiosidade. Confesso que gostei muito, pelas condições da sala em termos de conforto, visualização e acustica e mais importante que tudo pela desempoeirada interpretação da obra em si.

As Bodas de Fìgaro versam sobre relações humanas e apesar de á altura da sua criação não terem sido bem aceites, são sem duvida uma sátira critica á sociedade de então que permanece deveras actual. As traições, os desejos, a subserviencia, o medo da descoberta, a  intriga estão em constante presença e sem duvida merecem a nossa atenção e reflexão.




Existirão mais espetaculos que podem ser consultados aqui.





quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Lello - 110 anos de livros







Entra-se na Lello como se um tesouro se descobrisse aos nossos olhos em cada passo. As madeiras, a decoração, a escadaria, a magia das inumeras historias que se vendem na forma encadernada.

Ali ao lado dos Clérigos, no Porto invicto, fica um dos maiores tesouros do mundo na forma de loja, espaço de cultura, deleite ao olhar. Ao subirmos a rua das Carmelitas somos impelidos a desviar o olhar para um pequeno edificio que se destaca quando lemos Lello e aí a vontade de entrar é mais forte e eis que nos translumbramos . Ficamos imersos num tesouro do tipo "Tio Patinhas" mas sem moedas. Tendemos a saborear cada golfada de ar que nos entra narinas a dentro e dizer...Lindo demais e parece não nos apetecer saír daquele patrimonio que é em si e que vende nos inumeros idiomas que o frequentam nas prateleiras e em cada ser humano que ali vai.

Queres saber mais?


belissimas imagens

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Pedro Abrunhosa - Arena Live 2015





(foto do Fb de Pedro Abrunhosa)





Na sequência dos concertos gratuitos proporcionados pelo Casino de Lisboa na iniciativa Arena Live, ontem foi a vez de Pedro Abrunhosa e os Comité Caviar.

Pelas 22.35 subiu ao palco num espaço rodeado por muitas centenas de fãs que ali acorreram. 

O desfile de clássicos foi brindado com presenças como a de "Momento", "Pontes entre nós", "Lua", "È preciso ter calma", Tudo o que te dou" ou ainda "Rei do Bairro Alto" e até "Vamos fazer o que ainda não foi feito"

Como é habito Abrunhosa e a sua crew não descuram e atiram-se aos concertos com uma paixão que os anos parece não abrandar. De facto ladeado por uma banda como os "Comité Caviar" preenchida com músicos de excelência é bom entretenimento garantido.

Num espaço onde os espetaculos musicais costumam durar pouco mais de 60 mins, ontem todo o publico recebeu uma bela prenda de Natal com 2h e 30m com direito a encore e onde o cover de "Halleluja" de Leonard Cohen não faltou proporcionando um dos momentos mais íntimos da noite.

Sabemos que os concertos de Abrunhosa estão normalmente pejados de boa oratória,  largamente prejudicada ontem pelo péssimo som entre musicas onde o seu microfone era quase que desligado e a mensagem não passava.

Notas positivas pela entrega da banda e do cantautor num espaço dificil onde a qualidade de som de palco não é das melhores.

Nota negativa pelo desligar do som de microfone de Abrunhosa entre musicas, tornando o espetaculo um tanto ou quanto morno na parte oratoria. 

Em 31 de Dezembro estará presente nos Aliados na  festa de fim de ano proporcionada pela Porto Lazer.


domingo, 20 de dezembro de 2015

Xutos & Pontapés - Se me Amas - Campo Pequeno





Numa noite primaveril de Dezembro os Xutos reunem a familia na sala de estar e brindam a audiencia com uma note memoravel.

Os adolescentes de ontem tornam-se de novo miudos menos consequentes, os lenços vermelhos voltam aos pescoços, o negro traz a imagem saudosista de um tempo que ainda não passou e dá mostras de permanecer nos corações ardentes de todos e de cada um dos que partilharam uma noite incrivel vivida no Campo Pequeno.

Num cenário simples mas que os jogos de luzes enchem de cor sóbria faz se a apologia do sonho da rebeldia do rock n roll.

36 anos depois a idade acustica sai aprimorada e vê se um Zé Pedro, eternamente agradecido aos seus amigos que partilham o palco e um Tim com um espirito livre que sorri a cada instante e vai comunicando com todos. Kalu, o mais emotivo brinda-nos com pianadas, com vocalizações plenas de paixao e um agradecimento permanente nos seus gestos e atitudes. João Cabeleira  eterno rebelde não abdica da sua semi acustica e ainda assim se mostra mais comunicativo com os seus amigos no palco. Gui é aquele elemento sem o qual o som dos Xutos não faria sentido - peça essencial de um circo de feras que não amança. 

È uma noite inesquecivel que passa por classicos e menos classicos no alinhamento musical, versões mais jazzy como em "Se me Amas" ou mais country em "Ai se ele cai", fazem parte de um panorama que a todos envolve e satisfaz.

De há 20 anos atras o acustico dos Xutos é aprimorado mais e mais. E estes "meninos" confortam-se neste registo, sentando inclusive num sofá que abre a 2ª parte do espetaculo onde  a incontornavel "Doçuras" se eleva a nivel de um extase doirado encimado por Tim e João Cabeleira. 

Se existia alguma duvida sobre uma conquista mutua entre a plateia e o publico, quando surge "Nesta Cidade" um dos climaxes é atingido.

Até ao fim ainda haveriam de passar "Remar Remar", "Ai se ele cai" ou ainda "Contentores" que finaliza o show.

De uma banda agradecida ao seu publico a um imenso povo agradecido á sua banda do coração, acontece um encore onde figuram "Maria", "Casinha" e "Para Sempre" como que uma promessa em que todos se voltarão a encontrar para mais um abraço e quem sabe uns copos.

Fica aqui o alinhamento

Chuva Dissolvente
Há qualquer coisa
Nós Dois
Tu & Eu
Mãos de Veludo
Quarto de Candy
Se não tens abrigo
Pequenina
Conta-me historias
Da Nação
Se me Amas
Doçuras
Nesta Cidade
Aventura
Um Deus
Teimosia
Remar Remar
Homem do Leme
Circo de Feras
Pensão
Ai se ele cai
Dia de S. Receber
Contentores
Maria
Casinha
Para Sempre

Para algumas fotos e mais uma critica aqui, ou aqui  e na pagina de facebook dos nossos meninos.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

“Allo, Allo!” - Teatro da Trindade - Lisboa




(imagem de espalha factos)

Espetáculo produzido pela  Yellow Star Company com encenação de João Didelet e Paulo Sousa Costa
Interpretam João Didelet, Elsa Galvão, Oceana Basilio, José Carlos Pereira, Filipe Crawford, Suzana Borges, Sissi Martins, Ruben Madureira, Melânia Gomes, José Henrique Neto, Pedro Pernas e Luís Pacheco.

Todo o argumento gira á volta do café de René Artois na França da 2ª Grande Guerra perante a ocupação Nazi, onde se vivem as mais diversas artimanhas da resistência francesa e de alguns personagens pertencentes ao exercito alemão imortalizados pela clássica sitcom britânica dos anos 80 e princípios de 90 .

Dentro das expectativas Didelet encarna um René sempre com o fuzilamento como cenário de fundo, e onde a relações com Edith (sua mulher)  as empregadas de bar Yvette e Mimi andam numa roda viva. Este quadrado amoroso vive um enquadramento quase sempre bem conseguido destacando se de longe Yvette.

Destaca-se a personagem de Herr Flick que do alto de uma tragicomédia permanente nos saca bastantes gargalhadas mostrando nos o absurdo de um mundo que roça o patético na relação entre a hierarquia nazi e a soldado raso Helga.

È uma encenação que não desilude com vários pontos altos e onde ainda vimos um Policia de nome Crabtree com várias e propositadas calinadas gramaticais. 

Cenário bem montado com luz bem trabalhada reportando nos para os míticos cenários da sitcom televisiva. 

Nota negativa para a temperatura existente na sala numa noite de inverno que no exterior rondava uns primaveris 20º C. Um calor infernal tornando o visionamento desconfortável desmerecido para uma das salas mais bonitas de Lisboa - o Teatro da Trindade.

Horarios e mais informações aqui.

Localizção aqui

A não perder.




segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Museu Nacional de Arte Antiga - Coleçao Masaveu


 





No âmbito da iniciativa de um clube empresarial desloquei-me ao MNAA para visitar a exposição temporária patente entre 20 de Novembro de 2105 a 03 de Abril de 2016, intitulada coleção Masaveu. 4 grandes mestres da pintura espanhola são mostrados nesta colecção privada onde as fotos são absolutamente proibidas.

Da pintura gótica, passando pelo século de ouro (o grande destaque) e desembocando em pintura contemporânea, esta é uma viagem guiada que nos apura os sentidos e nos faz "viver" por momentos na contemporaneidade dos autores.

Os guias são espartanos mas ainda assim referem várias curiosidades que nos chamam a atenção para algo mais .

Vale a pena visitar pois é uma oportunidade que não se terá nos tempos mais próximos.

Preços aqui.

Contactos do MNAA - aqui

Localização do MNAA