terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Pedro Abrunhosa - Arena Live 2015





(foto do Fb de Pedro Abrunhosa)





Na sequência dos concertos gratuitos proporcionados pelo Casino de Lisboa na iniciativa Arena Live, ontem foi a vez de Pedro Abrunhosa e os Comité Caviar.

Pelas 22.35 subiu ao palco num espaço rodeado por muitas centenas de fãs que ali acorreram. 

O desfile de clássicos foi brindado com presenças como a de "Momento", "Pontes entre nós", "Lua", "È preciso ter calma", Tudo o que te dou" ou ainda "Rei do Bairro Alto" e até "Vamos fazer o que ainda não foi feito"

Como é habito Abrunhosa e a sua crew não descuram e atiram-se aos concertos com uma paixão que os anos parece não abrandar. De facto ladeado por uma banda como os "Comité Caviar" preenchida com músicos de excelência é bom entretenimento garantido.

Num espaço onde os espetaculos musicais costumam durar pouco mais de 60 mins, ontem todo o publico recebeu uma bela prenda de Natal com 2h e 30m com direito a encore e onde o cover de "Halleluja" de Leonard Cohen não faltou proporcionando um dos momentos mais íntimos da noite.

Sabemos que os concertos de Abrunhosa estão normalmente pejados de boa oratória,  largamente prejudicada ontem pelo péssimo som entre musicas onde o seu microfone era quase que desligado e a mensagem não passava.

Notas positivas pela entrega da banda e do cantautor num espaço dificil onde a qualidade de som de palco não é das melhores.

Nota negativa pelo desligar do som de microfone de Abrunhosa entre musicas, tornando o espetaculo um tanto ou quanto morno na parte oratoria. 

Em 31 de Dezembro estará presente nos Aliados na  festa de fim de ano proporcionada pela Porto Lazer.


domingo, 20 de dezembro de 2015

Xutos & Pontapés - Se me Amas - Campo Pequeno





Numa noite primaveril de Dezembro os Xutos reunem a familia na sala de estar e brindam a audiencia com uma note memoravel.

Os adolescentes de ontem tornam-se de novo miudos menos consequentes, os lenços vermelhos voltam aos pescoços, o negro traz a imagem saudosista de um tempo que ainda não passou e dá mostras de permanecer nos corações ardentes de todos e de cada um dos que partilharam uma noite incrivel vivida no Campo Pequeno.

Num cenário simples mas que os jogos de luzes enchem de cor sóbria faz se a apologia do sonho da rebeldia do rock n roll.

36 anos depois a idade acustica sai aprimorada e vê se um Zé Pedro, eternamente agradecido aos seus amigos que partilham o palco e um Tim com um espirito livre que sorri a cada instante e vai comunicando com todos. Kalu, o mais emotivo brinda-nos com pianadas, com vocalizações plenas de paixao e um agradecimento permanente nos seus gestos e atitudes. João Cabeleira  eterno rebelde não abdica da sua semi acustica e ainda assim se mostra mais comunicativo com os seus amigos no palco. Gui é aquele elemento sem o qual o som dos Xutos não faria sentido - peça essencial de um circo de feras que não amança. 

È uma noite inesquecivel que passa por classicos e menos classicos no alinhamento musical, versões mais jazzy como em "Se me Amas" ou mais country em "Ai se ele cai", fazem parte de um panorama que a todos envolve e satisfaz.

De há 20 anos atras o acustico dos Xutos é aprimorado mais e mais. E estes "meninos" confortam-se neste registo, sentando inclusive num sofá que abre a 2ª parte do espetaculo onde  a incontornavel "Doçuras" se eleva a nivel de um extase doirado encimado por Tim e João Cabeleira. 

Se existia alguma duvida sobre uma conquista mutua entre a plateia e o publico, quando surge "Nesta Cidade" um dos climaxes é atingido.

Até ao fim ainda haveriam de passar "Remar Remar", "Ai se ele cai" ou ainda "Contentores" que finaliza o show.

De uma banda agradecida ao seu publico a um imenso povo agradecido á sua banda do coração, acontece um encore onde figuram "Maria", "Casinha" e "Para Sempre" como que uma promessa em que todos se voltarão a encontrar para mais um abraço e quem sabe uns copos.

Fica aqui o alinhamento

Chuva Dissolvente
Há qualquer coisa
Nós Dois
Tu & Eu
Mãos de Veludo
Quarto de Candy
Se não tens abrigo
Pequenina
Conta-me historias
Da Nação
Se me Amas
Doçuras
Nesta Cidade
Aventura
Um Deus
Teimosia
Remar Remar
Homem do Leme
Circo de Feras
Pensão
Ai se ele cai
Dia de S. Receber
Contentores
Maria
Casinha
Para Sempre

Para algumas fotos e mais uma critica aqui, ou aqui  e na pagina de facebook dos nossos meninos.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

“Allo, Allo!” - Teatro da Trindade - Lisboa




(imagem de espalha factos)

Espetáculo produzido pela  Yellow Star Company com encenação de João Didelet e Paulo Sousa Costa
Interpretam João Didelet, Elsa Galvão, Oceana Basilio, José Carlos Pereira, Filipe Crawford, Suzana Borges, Sissi Martins, Ruben Madureira, Melânia Gomes, José Henrique Neto, Pedro Pernas e Luís Pacheco.

Todo o argumento gira á volta do café de René Artois na França da 2ª Grande Guerra perante a ocupação Nazi, onde se vivem as mais diversas artimanhas da resistência francesa e de alguns personagens pertencentes ao exercito alemão imortalizados pela clássica sitcom britânica dos anos 80 e princípios de 90 .

Dentro das expectativas Didelet encarna um René sempre com o fuzilamento como cenário de fundo, e onde a relações com Edith (sua mulher)  as empregadas de bar Yvette e Mimi andam numa roda viva. Este quadrado amoroso vive um enquadramento quase sempre bem conseguido destacando se de longe Yvette.

Destaca-se a personagem de Herr Flick que do alto de uma tragicomédia permanente nos saca bastantes gargalhadas mostrando nos o absurdo de um mundo que roça o patético na relação entre a hierarquia nazi e a soldado raso Helga.

È uma encenação que não desilude com vários pontos altos e onde ainda vimos um Policia de nome Crabtree com várias e propositadas calinadas gramaticais. 

Cenário bem montado com luz bem trabalhada reportando nos para os míticos cenários da sitcom televisiva. 

Nota negativa para a temperatura existente na sala numa noite de inverno que no exterior rondava uns primaveris 20º C. Um calor infernal tornando o visionamento desconfortável desmerecido para uma das salas mais bonitas de Lisboa - o Teatro da Trindade.

Horarios e mais informações aqui.

Localizção aqui

A não perder.




segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Museu Nacional de Arte Antiga - Coleçao Masaveu


 





No âmbito da iniciativa de um clube empresarial desloquei-me ao MNAA para visitar a exposição temporária patente entre 20 de Novembro de 2105 a 03 de Abril de 2016, intitulada coleção Masaveu. 4 grandes mestres da pintura espanhola são mostrados nesta colecção privada onde as fotos são absolutamente proibidas.

Da pintura gótica, passando pelo século de ouro (o grande destaque) e desembocando em pintura contemporânea, esta é uma viagem guiada que nos apura os sentidos e nos faz "viver" por momentos na contemporaneidade dos autores.

Os guias são espartanos mas ainda assim referem várias curiosidades que nos chamam a atenção para algo mais .

Vale a pena visitar pois é uma oportunidade que não se terá nos tempos mais próximos.

Preços aqui.

Contactos do MNAA - aqui

Localização do MNAA

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Videomapping em Lisboa




 





Para quem gosta de videomapping, tem a oportunidade de assistir naquela que é considerada a principal sala de visitas de Lisboa a um espetaculo intitulado - as Portas Encantadas.

São cerca de 15 minutos onde o calendário do advento é esmiuçado por um conjunto de duendes que farão as delicias de miúdos e graúdos, conduzindo-os as belas experiencias visuais e sensoriais.

Os horarios estão estabelecidos as 19h, 20h e 21 e decorrerá de 11 a 20 de Dezembro.

Acresce indicar que o espétaculo é de entrada livre. 

Mais informações aqui


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Igreja de S. Domingos em Lisboa










Trata-se de um conjunto arquitetonico unico, de traço barroco mas com uma história que se inicia em 1241.
Palco de grandes acontecimentos religiosos, como casamentos e batizados reais, tem tambem um lado tragico encimado por ter sido aqui que se deu o inicio do massacre da comunidade judaica em 1506 (romanceado de forma brilhante por Zimler em o o ultimo cabalista de lisboa ).
Outra tragédia sucedeu em 1959 quando um violento incendio lhe destruiu quase todo os seu interior. Porém e aquando da sua reabertura em 1994 após o restauro, verifica-se que este monumento renasceu das cinzas, optando-se por ter deixado as inevitaveis marcas do fogo que lamberam as paredes e tornando-a um lugar quiçá unico no mundo, onde o dramatico evento fez arte tornando-a incrivelmente bela e ao mesmo tempo dramatica. A luz que entra pela unica nave confere-lhe um ambiente lugrube onde a espiritualidade facilmente nos toca, conjuntamente com a iluminação baixa que detem. Deve ser das poucas igrejas que detem nos dias de hoje velas acesas na sua forma mais tradicional.


Um sitio imperdivel, para visitar, contemplar, pensar. Mais um belo sitio em Lisboa para passar um bocadinho.


Mais informações aqui ou aqui ou por fim aqui.


Vamos visitar?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Museu de Etnologia







O Museu Nacional de Etnologia criado em 1965 situa-se em Lisboa, na zona do Restelo.
 Como o seu próprio nome indica, neste museu mostram-se artefactos de povos, ditos primitivos, de variadíssimas origens.
Inicialmente o museu só tinha exposições temporárias, mas posteriormente essa situação foi alterada, passando a ter também exposições permanentes.
Do acervo deste museu fazem parte colecções de peças de povos de diversas origens como de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mali, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Camarões, Indonésia, Timor, Macau, da Amazónia (índios Wauja) e Portugal. De destacar objectos da vida rural portuguesa e uma razoável colecção de instrumentos musicais tradicionais.
O museu possui também uma biblioteca com documentos da área da etnologia e da antropologia.

in Wikipédia

Mais informações aqui.

Da minha visita deixo aqui umas fotos :) todas feitas com o smartphone





































segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Palácio Nacional da Ajuda





















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Aproveitando um domingo frio e nevoento de Dezembro, e sendo o primeiro do mês fui visitar o tão famoso Palácio Nacional da Ajuda.



Um espaço dedicado a N. Senhora da Ajuda, que data do pós terremoto de 1755 e teve deseginações menos simpáticas no seu inicio como o Paço de Madeira ou a Real Barraca.



Desengane-se quem passa na Calçada da Ajuda e vê um edificio semi construido. A sua fachada é deslumbrante e o interior visitavel é apenas Magnifico. Arquitetonicamente muito interessante e com uma decoração de época, o espaço interior conduz-nos ao imaginar da vida Real da época, onde a Cultura era muito prezada e pela consciência da Rainha D. Maria I o lado social tambem.



Destaco a Sala Verde, a Sala do Trono, Sala de Musica, Sala de Jogo, magnificamente decorados e ainda assim bem conservados com a ajuda de vários mecenas institucionais.



Curiosidade é o facto de se situar neste Monumento uma das duas salas ovais do mundo.



Neste espaço aínda encontramos a Biblioteca da Ajuda (antiga biblioteca régia), a Galeria de Pintura do rei D. Luís I (concebida para a apresentação da colecção privada de pintura do soberano e actualmente sob a gestão directa da DGPC) e a Secretaria de Estado da Cultura. No quarto andar da ala sul está instalada a Direcção Geral do Património Cultural.



Destaco a simpatia de um funcionário do Palácio que me vendo muito interessado a fotografar (sem flash claro) a Sala do Trono e a Sala das Grandes refeiçoes me brindou com várias curiosidades acerca do referido, com uma simpatia e alegria contangiante. - a ele lamento não ter fixado o seu nome mas resta-me agradecer-lhe de coração.



Aqui destaco aínda uma magnifica e surpreendente exposição de fotografia onde D. Amélia é a principal mentora. Mais informações aqui.



Destaco aínda e por ultimo esta exposição onde aprendi que existe filigrana em vidro, tão apreciada pela corte de então.



Vamos visitar? Queres mais informações ? Aqui.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Xutos & Pontapés - Acustico


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Há muitas histórias dentro da história dos Xutos & Pontapés. A história do «acústico» é uma das mais bonitas. Porque há coisas que não são planeadas mas podem ser muito importantes. Há momentos, inesperados, em que uma banda renasce porque se reencontra: consigo mesma, com as suas canções e com o público.

 Em 1995, de uma emissão de rádio, fez-se um disco – Ao Vivo na Antena 3 – que mudou o modo como este país sentiu a força da música dos Xutos & Pontapés. As canções, já feitas hinos, tornaram-se ainda maiores e – depois disso, por causa disso – nada voltou a ser como antes.

 Agora, vinte anos depois, Tim, Zé Pedro, Kalu, João Cabeleira e Gui revisitam esse momento tão singular nas suas carreiras: "Se me amas" é o regresso dos Xutos & Pontapés ao formato acústico. Um encontro feliz e raro, feito de desafio e cumplicidade, entre músicos totalmente entregues à essência de canções que fazem parte da vida. Da deles e da nossa.

in site Ticket line

Museus á Borla



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Porque os tempos de crise se mantêm e este país tem museus e sitios incriveis para visitar e a cultura nunca ocupa lugar na cabeça e na vida das gentes, vem aí o primeiro domingo do mês e como tal...sendo á borla vamos aproveitar.


Sugiro que vejam aqui uma interessantissima lista com moradas e os links web para uma prévia consulta.


Vamos aproveitar ?

Iron Maiden em Portugal





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Os miticos Iron Maiden regressam a Portugal a 11 de Julho de 2016 pra promover o seu mais recente Book of Souls.


Os bilhetes para o Meo Arena serão colocados á venda nos sitios habituais a partir de 08/12/2015.


A digressão dos Maiden terá 19 meses de duração terminando no Reino Unido.


Nesta Tour serão suportados pelos Raven Age.


A não perder.




Mais informações sobre os Iron Maiden e sobre os Raven Age.



Nome Próprio - Casino de Lisboa







Peça que é uma comédia de costumes em cena no Casino de Lisboa. Brilhante performance do aclamado José Pedro Gomes e Ana Brito e Cunha encarnando uma personagem neurotica, fragil, timida e esvoaçante num jantar volante de amigos onde se torna peça fundamental entre o equilibrio, as fugas para a frente e as correrias para os reconditos depressivo - frageis
 
Em cena tambem um Francisco Mendes - autentico camaleão teatral que encontra aqui uma personagem que é o amigo de quem todos gostam e por uma opção de vida se torna num primeiro momento o mais odiado, voltando ao seio familiar num clima de aceitação.
 
A não perder - há que aproveitar por estes dias os Sapo Voucher que se consegue um bom preço (7€) á quinta feira para assistir a esta peça.
 
Por outro lado o Casino de Lisboa tem apenas a melhor sala de Lisboa para o espectador com lugares muito bons.